quarta-feira, 13 de março de 2013

Futilidades da vida

Olá, amores!

Depois do último post, sério e polêmico, tenho que dizer que minha personalidade geminiana dá o ar da graça.. rs.. Ando meio fútil esses dias, me esbaldando em blogs de moda, gastando mais tempo do que o usual pra me arrumar e escolher roupas, make up e acessórios... Sei lá, mas tenho essas fases mais menininha, principalmente de pouquíssimo tempo pra cá, me cuidando mais, me gostando mais. Gosto dessa minha versatilidade. =)

Esse final de semana fui à praia com duas amigas. Ficamos no Guarujá, pertinho da praia da Enseada e da de Pitangueiras. Consegui, em duas semanas de muita disciplina e concessões, perder quase dois quilos pra poder usar biquíni e até que me senti bem por lá, mas percebi que ainda falta muito pra atingir o peso que eu quero. O pior é ter que ouvir as pessoas dizendo que eu exagero, que já to bem etc. Poxa, só a gente mesmo sabe quando está bem ou não, certo? Uma fotinho das minhas amigas e uma minha pra deixar registrado o corpitcho (quero fazer um "antes e depois" daqui a um tempo):



Agora uma fotinho do look de hoje pro trabalho. Eu quase nunca me visto com roupa de trabalho (leia-se social) pra vir pra empresa porque sou revisora no Back Office e é muito raro ter contato com clientes e tal... Mas hoje acordei com vontade de me vestir de mulherzinha.. rs.


Enfim, por hoje é isso. Ah, a minha querida amiga Simone me deu um selinho recomendando o blog e preciso colocar aqui e dá-lo a mais dez blogs, mas, como minha vida nesse mundo é nova e não conheço muitos, deixarei pro próximo post.

Beijos, bom resto de semana a todos, e equilíbrio na vida sempre, com espaço na bolsa pro livro e pra necessaire! ;)

sexta-feira, 1 de março de 2013

A (in)dependência da mulher moderna

Oi, amores! Eu prometi pra mim mesma que não abandonaria o blog, mas deu uma preguicinha de postar esses tempos... Desculpem! Vou tentar escrever pelo menos uma vez por semana. =)

Bom, hoje vou falar de um assunto que tem estado bastante na minha cabeça ultimamente. Alguns acham meio polêmico. Eu acho no mínimo necessário pensar um pouco nisso. Queria devanear um pouquinho sobre a mulher moderna, todas as lutas que conseguimos vencer e as que ainda estão aí pra serem travadas (algumas até sem que nos demos conta). Pra ilustrar e antes de mais nada vou colocar um quadrinho que vi no face e que me fez refletir profundamente sobre o quanto ainda somos (sim, nós mulheres e os homens) machistas.


E aí, gatas e gatos, o que acham? Vão dizer que é mentira que isso passa pela mente de vocês?! Tenho me deparado com muita gente que enche a boca pra dizer que hoje em dia é tudo diferente, que as mulheres conquistam mais espaço a cada dia e, sem querer desmerecer tudo o que nós conseguimos, é ingenuidade pensar que temos os mesmos direitos que os homens.
Ok, nós votamos, nós alcançamos grandes cargos em empresas, nossa presidente é uma representante do sexo feminino, mas pensem bem, visualizem a seguinte cena: uma mãe envia um sms pro seu filho (25 anos, trabalha, sai no final de semana, um jovem adulto) e ele responde "Mãe, to num motel". A mãe responde "Ah, ok filho, desculpe". Agora vamos mudar um pouquinho o cenário: a mocinha que está indo no motel com esse cara (mesma idade que ele, trabalha, estuda, sai...) recebe um sms do pai e responde "Pai, to num motel". E aí? O que acontece? Primeiro: uma moça de família, que se preze, nunca diria aos seus pais que está num lugar como esse com uma pessoa que sequer é seu namorado. Por que, amiga? Você não é independente, moderna, mente aberta? Será que é seu pai o machista ou você mesma?
Não me entendam mal, não me considero feminista de forma nenhuma (aliás, esse prefixo - ista - me dá coceira, não me encaixo em quase nada que termina com isso). Acho apenas que as pessoas deveriam parar de querer direitos iguais apenas quando lhes convêm. Sério. Parem de ser hipócritas! Já ouvi mulheres dizendo que não rachavam conta de motel porque "Além de ele me comer ainda vou ter que pagar?!". Sério, meninas? Vocês acham que seu corpo vale isso? A conta do período do motel? E o privilégio dele de transar com você é tããão grande que ele devia ficar feliz de pagar a conta toda?!
Desculpem as conservadoras, as feministas extremistas, mas quero sentir prazer também, ficar feliz em pagar metade da conta (e se ele quiser fazer a gentileza de pagá-la toda, aceitar sem achar que o cara é machista e tampouco que é obrigação dele). Quero sim trabalhar, pagar minhas contas, ser independente, mas também quero poder sair por aí vestindo o que eu quiser sem ser chamada de piriguete (pelas outras mulheres, inclusive), quero poder falar abertamente sobre "coisas de homem", como se mulheres não se masturbassem, não olhassem pros corpos sarados na rua, não tivessem fantasias, não arrotassem, não falassem palavrão... Quero ser humana, só, agir de acordo com meu próprio caráter e sensatez, não porque tenho que me colocar no meu lugar. Não quero ser puta, não quero ser moça de família. Quero apenas ser eu mesma, sem me preocupar com o julgamento alheio.

É isso mais ou menos o que eu penso. Ainda está longe de alcançarmos uma independência completa (acho que isso é até impossível, visto que nenhum ser humano consegue ser totalmente independente), mas podemos começar por nós mesmos, nos livrando dessas amarras tão sutis que o meio nos impõe.

Beijos, bom final de semana e, women, be free!!