sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ressucitando

Hey, guys!

Nem vou começar com o blá, blá, blá de que faz anos que não posto porque já virou rotina. Nem vou seguir dizendo que tentarei não abandonar o blog porque... Bem, cá estou depois de dois meses e pouco sumida. x.x

Na verdade não sei bem o que dizer hoje. Minha mente louca anda um turbilhão, mas no geral as coisas estão bem. Ah, aguardando ansiosamente meu processo de intercâmbio ser concluído! Meu dossiê está sendo revisado pela minha agência e, se estiver tudo certo, fico online (vocabulário de au pair, mas isso significa que fico visível para que as famílias americanas vejam meu perfil e alguma me escolha pra passar o ano na casa deles cuidando de seus filhos). Enquanto isso, me distraio com música, livros e confeitaria! ^^

Lembrei de outra coisa: hoje, dia do sexo por sinal, faz um ano que estou solteira. Nem parece que passou tanto tempo! Considerações emocionais gerais: to ótima, obrigada! ;)

Queria devanear sobre uma coisa mais útil e interessante, mas me vêm tantas coisas à cabeça que preciso organizar as ideias primeiro pra depois produzir alguma coisa. Queria falar de medo, de emoções sem nome, de política (que nunca me interessou muito, mas acabei de reler 1984, então tá martelando aqui), de música, cinema (tenho visto cada coisa belaaa!!), literatura... Cara, meu signo tá empenhado em mostrar suas maiores características em mim ultimamente.. rs.. Já pensou se eu fosse fazer um blog pra cada assunto? oO Melhor ficar com a mistureba do Sonetos mesmo.

Tenho pensado seriamente em criar um vlog também. É um meio de expressão interessante e muita gente não tem paciência pra ler blogs. Vamos ver... Não queria essa bagunça (até porque aqui é meu cantinho, meu mundinho onde falo de mil coisas nada a ver umas com as outras.. rs), mas sim algum foco. Tenho algumas ideias, veremos o que surge. 

Bem, é isso. Obrigada às pessoas pacientes que leem isso aqui, seus comentários deixam meus dias mais felizes! =)

Beijos,
Dani!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Brasil acordando

Engraçado observar as pessoas que estão andando a favor das manifestações. Engraçado analisar também as que são contra. Olhando o quadro geral, eu penso em muitas coisas, tantas ao mesmo tempo que é difícil organizar e colocar pra fora. As minhas explanações deixo aqui dentro no caos da minha cabeça, mas dá pra "vomitar" (e acho bem que é essa a palavra) o que ando sentindo.

Quase que o vento sopra as cabeças cortadas.
Quase que os ruídos das armas ensurdecem os que ainda têm ouvidos.
Quase que as crianças armam barricadas
de flores, de fé inocente, de idealismos feridos.

Quase que os Homens atingem as almas em vez de as faces.
Quase que o ar contaminado sufoca as lágrimas escondidas.
Quase que as crianças acreditam que suas classes
de aulas, de posses, de raças comandam suas entradas e saídas.

Quase que as Moscas rodeiam os corpos apodrecidos.
Quase que as multidões são levadas aos montes nas gaiolas humanas.
Quase que as crianças se juntam aos caídos,
sem sonhos, nem forças, nem dramas.

Quase que a vontade de lutar vai embora,
Quase que a ordem e o progresso voltam a reinar.
Quase que as crianças esquecem que agora
é a hora de se libertar.

Sem mais.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Futilidades da vida

Olá, amores!

Depois do último post, sério e polêmico, tenho que dizer que minha personalidade geminiana dá o ar da graça.. rs.. Ando meio fútil esses dias, me esbaldando em blogs de moda, gastando mais tempo do que o usual pra me arrumar e escolher roupas, make up e acessórios... Sei lá, mas tenho essas fases mais menininha, principalmente de pouquíssimo tempo pra cá, me cuidando mais, me gostando mais. Gosto dessa minha versatilidade. =)

Esse final de semana fui à praia com duas amigas. Ficamos no Guarujá, pertinho da praia da Enseada e da de Pitangueiras. Consegui, em duas semanas de muita disciplina e concessões, perder quase dois quilos pra poder usar biquíni e até que me senti bem por lá, mas percebi que ainda falta muito pra atingir o peso que eu quero. O pior é ter que ouvir as pessoas dizendo que eu exagero, que já to bem etc. Poxa, só a gente mesmo sabe quando está bem ou não, certo? Uma fotinho das minhas amigas e uma minha pra deixar registrado o corpitcho (quero fazer um "antes e depois" daqui a um tempo):



Agora uma fotinho do look de hoje pro trabalho. Eu quase nunca me visto com roupa de trabalho (leia-se social) pra vir pra empresa porque sou revisora no Back Office e é muito raro ter contato com clientes e tal... Mas hoje acordei com vontade de me vestir de mulherzinha.. rs.


Enfim, por hoje é isso. Ah, a minha querida amiga Simone me deu um selinho recomendando o blog e preciso colocar aqui e dá-lo a mais dez blogs, mas, como minha vida nesse mundo é nova e não conheço muitos, deixarei pro próximo post.

Beijos, bom resto de semana a todos, e equilíbrio na vida sempre, com espaço na bolsa pro livro e pra necessaire! ;)

sexta-feira, 1 de março de 2013

A (in)dependência da mulher moderna

Oi, amores! Eu prometi pra mim mesma que não abandonaria o blog, mas deu uma preguicinha de postar esses tempos... Desculpem! Vou tentar escrever pelo menos uma vez por semana. =)

Bom, hoje vou falar de um assunto que tem estado bastante na minha cabeça ultimamente. Alguns acham meio polêmico. Eu acho no mínimo necessário pensar um pouco nisso. Queria devanear um pouquinho sobre a mulher moderna, todas as lutas que conseguimos vencer e as que ainda estão aí pra serem travadas (algumas até sem que nos demos conta). Pra ilustrar e antes de mais nada vou colocar um quadrinho que vi no face e que me fez refletir profundamente sobre o quanto ainda somos (sim, nós mulheres e os homens) machistas.


E aí, gatas e gatos, o que acham? Vão dizer que é mentira que isso passa pela mente de vocês?! Tenho me deparado com muita gente que enche a boca pra dizer que hoje em dia é tudo diferente, que as mulheres conquistam mais espaço a cada dia e, sem querer desmerecer tudo o que nós conseguimos, é ingenuidade pensar que temos os mesmos direitos que os homens.
Ok, nós votamos, nós alcançamos grandes cargos em empresas, nossa presidente é uma representante do sexo feminino, mas pensem bem, visualizem a seguinte cena: uma mãe envia um sms pro seu filho (25 anos, trabalha, sai no final de semana, um jovem adulto) e ele responde "Mãe, to num motel". A mãe responde "Ah, ok filho, desculpe". Agora vamos mudar um pouquinho o cenário: a mocinha que está indo no motel com esse cara (mesma idade que ele, trabalha, estuda, sai...) recebe um sms do pai e responde "Pai, to num motel". E aí? O que acontece? Primeiro: uma moça de família, que se preze, nunca diria aos seus pais que está num lugar como esse com uma pessoa que sequer é seu namorado. Por que, amiga? Você não é independente, moderna, mente aberta? Será que é seu pai o machista ou você mesma?
Não me entendam mal, não me considero feminista de forma nenhuma (aliás, esse prefixo - ista - me dá coceira, não me encaixo em quase nada que termina com isso). Acho apenas que as pessoas deveriam parar de querer direitos iguais apenas quando lhes convêm. Sério. Parem de ser hipócritas! Já ouvi mulheres dizendo que não rachavam conta de motel porque "Além de ele me comer ainda vou ter que pagar?!". Sério, meninas? Vocês acham que seu corpo vale isso? A conta do período do motel? E o privilégio dele de transar com você é tããão grande que ele devia ficar feliz de pagar a conta toda?!
Desculpem as conservadoras, as feministas extremistas, mas quero sentir prazer também, ficar feliz em pagar metade da conta (e se ele quiser fazer a gentileza de pagá-la toda, aceitar sem achar que o cara é machista e tampouco que é obrigação dele). Quero sim trabalhar, pagar minhas contas, ser independente, mas também quero poder sair por aí vestindo o que eu quiser sem ser chamada de piriguete (pelas outras mulheres, inclusive), quero poder falar abertamente sobre "coisas de homem", como se mulheres não se masturbassem, não olhassem pros corpos sarados na rua, não tivessem fantasias, não arrotassem, não falassem palavrão... Quero ser humana, só, agir de acordo com meu próprio caráter e sensatez, não porque tenho que me colocar no meu lugar. Não quero ser puta, não quero ser moça de família. Quero apenas ser eu mesma, sem me preocupar com o julgamento alheio.

É isso mais ou menos o que eu penso. Ainda está longe de alcançarmos uma independência completa (acho que isso é até impossível, visto que nenhum ser humano consegue ser totalmente independente), mas podemos começar por nós mesmos, nos livrando dessas amarras tão sutis que o meio nos impõe.

Beijos, bom final de semana e, women, be free!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Devaneios

Olá!

Primeiramente eu queria agradecer os comentários do meu primeiro post. Fiquei extremamente feliz, eu realmente não esperava receber nem unzinho. Vocês são demais, meninas! ;)

Depois da epifania, hoje eu gostaria de refletir um pouco sobre o maior paradoxo (na minha opinião) da humanidade: relacionamentos. Paradoxo porque (falando mais de relacionamento amoroso aqui) isso pode te deixar extremamente feliz e, de uma hora pra outra (ou até ao mesmo tempo), acabar com o seu mundo (e mais dia, menos dia, todos fazem do ser amado seu mundo, por mais insensato que isso seja). Isso me faz pensar sobre como somos frágeis, dependentes às vezes, por mais que alguns de nós pareçam autossuficientes...
Todos esses devaneios por algo que houve no final de semana. A história é bem longa, mas, pra resumir muito superficialmente, terminei um namoro de três anos faz uns cinco meses mais ou menos. Foi uma partida triste, mas necessária. Sem muito sangue, mas com ferimentos difíceis de cicatrizar. Sem muita bagunça, mas uns caquinhos ficaram caídos pelo chão. Eu estava quase terminando de juntá-los quando o bonito resolveu aparecer pra derrubá-los de novo. Depois de tanto tentar ser racional na minha vida, voltei à estaca zero, onde reinam as emoções.. rs
O fato é que não sei o que sinto. Sou do ar, do mundo, da liberdade agora. Estou me desprendendo das correntes externas e das amarras internas e não sei se quero voltar pra zona de conforto em que eu estava. Além disso, há muitas coisas acontecendo aqui dentro, emoções novas e umas que eu não sentia há tempos. Estou descobrindo novos lugares, novas pessoas, novas maneiras de ser feliz e estou gostando.

Bem, é isso, um desabafo, uma bad trip... Só porque eu sei, no canto mais profundo da minha existência, que todos passam por isso, de um jeito ou de outro. E, por mais que o ser humano desaponte às vezes, acredito que a maioria tem empatia, compaixão e é boa por essência.

 Beijos doces e ácidos, um olhar positivo pra tudo sempre!

Dani

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Começando...Um pouquinho de mim


Um dia eu tive um blog. Um fotolog. Um Orkut. Hoje eu tenho Facebook, Twitter e outros tantos perfis por aí... Há tempos queria voltar pro início e fazer um blog de novo, mas eu pensava “Escrever sobre o que? Pra quem?”. Ainda não sei ao certo hoje, mas uma amiga queridíssima (Mone) me convenceu (e me ajudou com toda essa tecnologia.. rs).

Primeiro post é sempre assim, aquela coisa tímida, sorrateira. Um sorrisinho discreto, um olhar intenso pra ver se conquista, a frustração pelos não-comentários e voltar pra casa sozinha, sedenta pela troca de experiências. Mas toda noite tentar de novo.

Como de praxe, falar um pouco sobre mim: formada em Letras, aspirante a escritora, a poeta, a contadora de histórias, a confeiteira (vejam meus cupcakes aqui)... De vez em quando a atriz e a cantora também. Embarcando em uma aventura no meio desse ano, vou ser au pair nos EUA. O que é au pair? Espero descobrir logo.. rs.. Pra resumir, passar um ano no exterior como babá, trabalhando, estudando e curtindo ao máximo tudo aquilo.

Mesmo não sendo só isso, por enquanto fico por aqui. Espero que curtam essa trip!

Beijos ácidos e doces,
Dani!